19 de junho de 2013

Análise Análise: Panasonic Lumix TZ-40

classificação editor
A Panasonic, que aos poucos tem vindo a renovar toda a sua gama de câmaras digitais compactas, lançou recentemente no mercado uma solução que traz tanto de prática como de surpreendente. Encarada como uma câmara versátil, com muitas opções focadas no utilizador e dispondo de gravação vídeo em Full HD, contando uma vez mais com o cunho Leica® nas suas lentes, a câmara Lumix TZ-40 mostra-se como uma forte aposta da Panasonic em potenciar uma máquina simples, intuitiva, mas ao mesmo tempo de grande qualidade e de elevada eficácia.


Embalagem

Sem contar com detalhados elementos mais decorativos, a compacta embalagem da Lumix TZ-40 apresenta-se num fino perfil de cartão canelado, branco nas suas faces exteriores, à exceção das abas laterais, que se encontram em tons de negro. Com uma face superior dotada de uma ilustração do corpo da câmara, e com todas as principais caraterísticas dispostas junto dos logótipos da Panasonic e Lumix, as faces da embalagem mostram-se repletas de caracteres e pequenos ícones, enchendo, por assim dizer, todo o espaço disponível em torno da embalagem. Contudo, toda esta complicação gráfica no exterior em nada deixa antever a simplicidade encontrada no interior da embalagem. Pequenos perfis de cartão separam o carregador dos manuais e da câmara propriamente dita, que se encontra colocada dentro de um invólucro branco têxtil, totalmente forrado por uma saqueta plástica de bolhas. De resto, pequenas saquetas vão acomodando os restantes componentes presentes na embalagem, garantindo uma proteção simples, mas sem ocupar demasiado espaço.

Design

A Lumix TZ-40 da Panasonic apresenta-se como uma câmara digital discreta, bastante plana e robusta, mas que não conta com grandes elementos decorativos ou embelezamentos cromáticos. Disponível em negro, cinzento ou branco, em nenhuma das três variantes esta câmara visa mostrar grandes luxos, contando sempre com muito poucas nuances de tonalidades entre os seus mais variados componentes. As suas dimensões revelam-se bem adaptadas à mão, assim como a localização dos mais variados botões, numa câmara que coloca basicamente todos os seus controlos à distância do polegar e do indicador direito. De facto, a face frontal da TZ-40 apenas conta com a objetiva extensível, flash fixo e integrado no corpo e uma suave mas bem colocada pega em borracha, que, tendo em conta o tendencioso peso desta câmara no seu lado direito, poderia ser algo maior, a fim de permitir uma preensão ligeiramente melhor por parte do utilizador. Ao lado da pega, podemos encontrar uma muito dissimulada tampa para os cabos HDMI, e por baixo, a tampa da bateria e do cartão SD, de tranca deslizável em cinzento.

Já a face superior desta Lumix conta com o botão On/Off, botão de vídeo (a vermelho), zoom progressivo e ainda o botão de seleção de programa, com um pequeno marcador circular a branco a sinalizar qual o programa escolhido. Este botão conta ainda com estrias laterais, que possibilitam a aderência do dedo e uma maior eficácia a alternar os programas da máquina enquanto se encontra em utilização. Ao lado deste botão circular, podemos encontrar as ranhuras para microfone e colunas da TZ-40, constituídas por pequenos furos circulares que acabam por se manter algo discretos na formalidade da nossa câmara. No que diz respeito à face traseira da Lumix TZ-40 - aquela que mais interessará ao utilizador - podemos encontrar um largo ecrã Touch, que ocupará cerca de 80% de toda a face, e ao seu lado, um já habitual cursor de navegação, metalizado, e ainda cinco pequenos botões: o de visualização de imagens, o botão "display", o botão de exposição, o de definições de qualidade e ainda um novíssimo botão Wi-Fi, coincidente com uma das grandes novidades desta câmara. Embora conte já com um ecrã de funcionalidades Touch, a Panasonic mostra não querer dar totalmente o passo para esta nova tecnologia, mantendo nos locais habituais os botões diretamente ligados a uma eficiente utilização da câmara, permitindo assim a continuidade de uma utilização já habitual, sem grandes revoluções, sendo essas garantidas para quem quiser verdadeiramente explorar o interface desta TZ-40, podendo configurar no ecrã tudo aquilo (e muito mais) que terá acesso através dos botões existentes, que embora pequenos, se revelam salientes e de boa utilização, sem esforço, e de um modo extremamente intuitivo.


Caraterísticas Técnicas

Dispondo de um sensor de 18.1 Megapixéis, e de zoom ótico de 20x, a Lumix TZ-40 revela-se uma câmara de grande potencial no que diz respeito à sua gama, contando ainda com capacidade para gravação de vídeo em Full HD, fotografias panorâmicas, ligação à internet para divulgação imediata de fotografias e ainda sistema de GPS integrado para rotular automaticamente todas as fotos com localização, para além do já bem clássico "Data e Hora". Com focagem até 23 pontos, ou focagem e memorização tátil no próprio ecrã, a TZ-40 leva nas suas caraterísticas, um pouco mais além o conceito de versatilidade associada à tecnologia numa câmara compacta digital, prometendo desde logo uma muito boa capacidade para se capturar "grandes momentos" com a nossa máquina.


Interface 

"Simplificar" terá sido mesmo o mote utilizado pela Panasonic na criação deste modelo Lumix TZ-40. Para além dos já referidos botões colocados na face traseira da câmara, o utilizador poderá encontrar ainda menus extremamente intuitivos e de seleção direta, quer seja através dos controlos Touch ou por intermédio de botões físicos. Começando pela seleção de programas, que nos vai aparecendo no visor enquanto rodamos o grande botão em cima, passando pela bolha digital, pontos de focagem, seleção de GPS, focagem Touch, flash, tamanho de imagem ou método de disparo, todos os menus surgem-nos de um modo verdadeiramente simples e muito bem identificado e explicado. Os próprios programas mostram-se muito bem explicados, e todas as funcionalidades disponíveis apresentam-se no ecrã através de pequenos ícones ilustrativos de cada configuração. Até mesmo em modo Manual, a utilização da câmara revela-se bastante intuitiva, bastando ao utilizador pressionar o botão de exposição (Exposure/Map) e com os cursores selecionar para cima e para baixo as velocidades e para os lados a abertura. Ainda em modo Manual, bastará um pequeno toque no botão "Q.Menu" para definir ISO, equilíbrio de brancos e ainda modo de focagem, potenciando assim todo o processo de fotografar em modo Manual. Nesse contexto, todo o Display se revela de grande qualidade e fortemente centrado no utilizador. O próprio botão Display permite de um modo rápido e eficaz limpar ou preencher o nosso ecrã com todo o tipo de dados, mais úteis ou dispensáveis, inerentes à nossa fotografia ou vídeo, garantindo assim à Panasonic uma câmara muito fácil de utilizar e com funcionalidades acessíveis a qualquer um.

Experiência de Utilização

Todo o processo de utilização da câmara Lumix TZ-40 decorre sem qualquer tipo de dificuldades, desde que é ligada, e até todos os referentes serem fotografados ou filmados. Quer o utilizador prefira guiar-se pelos botões propriamente ditos, quer se queira aventurar por todas as inovações Touch trazidas uma vez mais pela Panasonic, a garantia é de que em momento algum se irá deparar com um produto complexo, de difícil utilização ou configuração. Muito pelo contrário. A já referida simplicidade desta câmara permite a qualquer utilizador tirar partido de todas as caraterísticas inerentes a este modelo, sem que muitas vezes dê conta de todo o potencial que tem nas mãos. De facto, o maior dos paralelismos será o de dizer que dadas as facilidades de utilização, e uma aparência completamente discreta em toda a formalidade desta TZ-40, só quando se começa a explorar todos os menus é que verdadeiramente "levantamos o capot" e vemos o grande motor escondido por baixo. Para quem começar a utilizar esta câmara em modo automático, os resultados irão aparecer de um modo tão intuitivo que dificilmente se perceberá de imediato todas as configurações e funcionalidades "extra" disponíveis para o mais exigente dos utilizadores.

Desempenho 

Em termos de desempenho, e Panasonic Lumix TZ-40 em nada dececiona, tendo em conta a gama em que se insere. As imagens mostram-se nítidas, e claro, não tão "brilhantes" como as que vemos no próprio visor, mas também não ficam muito diferentes daquilo que é visível na própria câmara. Em condições ótimas de fotografia, o utilizador poderá contar com uma excelente nitidez e recorte, de cores bastante fidedignas e uma iluminação bastante equilibrada. Mesmo em ambientes interiores ou com pouca luz a resposta da TZ-40 é francamente boa, ficando apenas o flash um pouco aquém do esperado quando fotografamos a alguma distância e com necessidade de zoom. Mesmo em fotografia noturna, conseguem-se bons resultados, com a câmara a "ir buscar" vários pontos distintos com considerável nitidez de imagem. E para tais resultados, o utilizador não necessitará de recorrer a grandes conhecimentos do modo Manual, uma vez que todos os automatismos se revelam muito úteis para se conseguir boas imagens e com o mínimo de esforço.
Uma grande surpresa em termos de desempenho é o componente de vídeo desta câmara, em que as imagens captadas se revelam dotadas de uma relevante qualidade, a que o Full HD não é alheio, permitindo ao mais casual dos utilizadores a captação de bons vídeos, com muita qualidade e nitidez, sempre fluída, revelando-se em ambientes com pouca luz com ainda melhores resultados do que a própria fotografia. Deste modo, a Panasonic conseguiu nesta sua câmara não só um forte produto no que diz respeito à fotografia, como também uma máquina de elevada qualidade no que ao vídeo diz respeito, nesta que parece ser uma cada vez mais recorrente aposta das mais variadas fabricantes de fundir num só equipamento fotografia e vídeo em prol das funcionalidades disponíveis para o utilizador.

Autonomia 

Tal como a Panasonic nos vem habituando, a autonomia revela-se uma vez mais um componente de destaque nas suas câmaras. Capaz de fotografar e filmar durante muito tempo seguido, a Panasonic aponta para 300 fotos o tempo útil de bateria. Daquilo que nos foi permitido testar, e caso o utilizador não esteja constantemente a visualizar ou editar as suas imagens, tais valores "de fábrica" poderão mesmo vir a ser ultrapassados. Para uma utilização casual, o utilizador poderá "descobrir" a câmara, navegar pelos menus e ainda assim captar largas dezenas de imagens com um só carregamento de bateria. A própria câmara vem ainda equipada com um sistema de poupança energética no visor, que permitirá ainda ao utilizador usufruir da bateria durante mais tempo e assim que esta começar a ter pouca carga.

Outras Funcionalidades 

Para além de todas as funcionalidades inerentes ao simples ato de fotografar, a Lumix TZ-40 conta ainda com quatro funcionalidades que projetam este produto bem para lá de "apenas mais uma" câmara digital no mercado. A primeira dessas funcionalidades, e também a mais evidenciada aqui será a do seu componente vídeo, de elevadíssima qualidade, de utilização muito intuitiva, com as mesmas definições que em modo fotografia, e com capacidade para filmar durante mais de uma hora ininterruptamente com muito bom detalhe, nitidez, e sem quaisquer falhas. Contudo, os grandes "extras" desta câmara não se ficam por aqui. É que para além de um soberbo modo de vídeo, a TZ-40 conta com um interessantíssimo modo de fotografias panorâmicas. Ao utilizador bastará escolher a direção em que se pretende movimentar em quatro eixos possíveis: para a esquerda ou para a direita, mas também para cima ou para baixo, podendo assim não só captar largas paisagens como também altos edifícios ou estruturas, e de um modo completamente intuitivo e direto, ajudado pela muito útil bolha digital presente nesta câmara. Todos os movimentos revelam-se muito bem explicados ao utilizador, e não serão necessárias muitas tentativas para que consigamos uma excelente foto panorâmica com bom detalhe e qualidade. Mesmo em referentes em movimento o modo panorâmico responde com alguma qualidade, mas claro, estando o próprio software propício a erros. O mesmo ocorre com transições com muitas misturas de cor e/ou perspetivas, podendo num primeiro teste alguém presente na nossa imagem ficar com uma orelha a menos... Mas tentando de novo, e com uma diferente velocidade de rotação, um resultado sem quaisquer falhas poderá (e deverá) ser conseguido sem grandes dificuldades.
Já a terceira destas "inovadoras" funcionalidades rebate-se sobre o modo artístico presente na Lumix TZ-40. Podendo ser selecionado como um modo independente, ou passível de ser aplicado a qualquer fotografia já tirada (no menu de visualização), o modo "Controlo Criativo" dá-nos a oportunidade de aplicar em tempo real e no próprio visor durante a focagem e disparo, uma vasta gama de filtros, que incluem, entre outros: fotografias expressivas, sépia, monocromáticas dinâmicas, de efeito brinquedo, de focagem suave, com filtro de brilhos ou com seleção de apenas uma cor, ficando tudo o resto a preto e branco, permitindo ao utilizador uma importante gama de efeitos passíveis de serem utilizados e definidos na própria câmara, potenciando assim a vertente mais artística da fotografia.
No entanto, é na última destas quatro funções que reside o mais completo e complexo menu de todos: o SCN, ou "Modo de cenário". Aqui, o utilizador irá encontrar 19 modos fotográficos distintos, adaptados ao mais variado tipo de fotografia. Ouse-se dizer que tudo foi abrangido nesta estonteante funcionalidade. Desde programações para retrato ou peles suaves, passando por paisagens, desporto, fotografia noturna com ou sem pessoas, comida, bebés (em que os anos ou meses da criança são colocados na foto), animais, pôr-do-sol, fotografia através de vidro ou subaquática, existe de tudo neste modo, em que chegamos ao fim com duas funcionalidades que prometem valer muito a pena explorar: "Vídeo de Alta Velocidade" e ainda "Fotografia em 3D". Certo é que pelo menos para a fotografia 3D, serão necessários os meios corretos para a visualizar, mas fica aqui o mote de tão díspares e interessantes potencialidades de uma tão discreta e compacta câmara digital.

Conclusão 

Em suma, a Panasonic Lumix TZ-40 revela-se uma importante e interessante aposta da Panasonic na gama das câmaras compactas. Não faz tudo, mas também não fica longe disso, e sempre com uma muito boa qualidade, numa resposta rápida e intuitiva, indicada para qualquer utilizador, mais ou menos experiente. Mesmo os mais exigentes irão encontrar nos dois menus de programação personalizada um modo de potenciar as suas imagens, em que os mais variados modos de cenário ou artísticos se mostram como verdadeiras mais-valias para conseguirmos de uma câmara compacta resultados dignos de registo, e sempre com uma qualidade francamente elevada. Mesmo nas imagens em que alguns filtros de cor são aplicados, verificamos que a qualidade final não fica propriamente deteriorada em relação à imagem original, permitindo assim fazer algumas interessantes "brincadeiras" com a nossa TZ-40. Com uma boa autonomia e fácil de utilizar, num preço que rondará os 399€, esta revela-se uma câmara que justifica o seu valor por toda a qualidade inerente quer a fotografia, quer a vídeo, com um Full HD de muito boa qualidade.
Positivo na Panasonic Lumix TZ-40
+ Modos artísticos e de cenário.
+ Fotografias panorâmicas intuitivas e com qualidade.
+ Menus intuitivos adaptados a todos os utilizadores.
+ Boa autonomia e desempenho acima da média.
+ GPS e Wi-Fi incorporados.
+ Fotografias em 3D e Vídeo de alta velocidade.
+ Excelente resposta de vídeo mesmo com pouca luz.

 Negativo na Panasonic Lumix TZ-40

  Falta apenas um modo panorâmico a 360º.

Para uma informação detalhada sobre a  Classificação dos Editores  veja aqui no final da página

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Review LG Optimus G

Em: 18-06-2013


Review of: LG Optimus G

Price:
R$ 1.999,00


Rating:
3
On 18/06/2013
Last modified:18/06/2013

Summary:

A LG ainda não ocupa um lugar de destaque no mercado de smartphones, ela conta hoje com dois dispositivos top de linha. Um deles é o Nexus 4 que é produzido em parceria com a Google e que já fizemos o review. O outro é o aparelho que a companhia mais dá atenção, o LG Optimus G é mais um produto da "linha Premium" da empresa, insistiram bastante nesse aspecto no evento de apresentação da linha deles para o ano. E ele realmente passa o aspecto de ser elegante, assim como o Nexus 4, aliás em design os dois aparelhos se assemelham em algumas coisas, como a traseira de vidro (a traseira do Optimus G não possui o efeito holográfico) e a parte metálica nas bordas. Particularmente acho o Nexus 4 mais bonito, apesar de toda a beleza do outro dispositivo.
LG Optimus G 1 Review LG Optimus G

A LG ainda não ocupa um lugar de destaque no mercado de smartphones, ela conta hoje com dois dispositivos top de linha. Um deles é o Nexus 4 que é produzido em parceria com a Google e que já fizemos o review. O outro é o aparelho que a companhia mais dá atenção, o LG Optimus G é mais um produto da “linha Premium” da empresa, insistiram bastante nesse aspecto no evento de apresentação da linha deles para o ano.
E ele realmente passa o aspecto de ser elegante, assim como o Nexus 4, aliás em design os dois aparelhos se assemelham em algumas coisas, como a traseira de vidro (a traseira do Optimus G não possui o efeito holográfico) e a parte metálica nas bordas. Particularmente acho o Nexus 4 mais bonito, apesar de toda a beleza do outro dispositivo.

Especificações Técnicas

O LG Optimus G possui tela True HD-IPS + LCD de 4.7 polegadas com resolução de 768 x 1280 pixels, processador quad-core 1.5 GHz Krait, 2GB de memória RAM, GPU Adreno 320, câmera traseira de 13 megapixels com flash LED, 32 GB de espaço para armazenamento interno, bateria de 2100 mAh. As dimensões dele são 131.9 x 68.9 x 8.5 mm e pesa 145 gramas, o aparelho ainda conta com conectividade 4G. Ele roda Android 4.1.2 Jelly Bean e é bem provável que receba updates para as próximas versões.
O aparelho dá uma sensação de ser bem leve e tem uma pegada bacana, principalmente pela traseira ser de vidro. Definitivamente você não sente aquela decepção de ter pago caríssimo num celular e estar segurando plástico. Além disso, ele encaixa bem na mão e mesmo sendo grande não será tão difícil manuseá-lo com apenas uma mão para determinadas tarefas.

Imagens do Aparelho

Câmera

A câmera do aparelho, apesar dos 13 megapixels, não é tudo isso. Vocês já devem saber que o número de megapixels não significam muita coisa, uma prova disso é as fotos tiradas com o Motorola Razr D1 que trazem uma qualidade satisfatória mesmo com 5 megapixels e também do Nokia Lumia 920, que mesmo com o sensor de 8 megapixels, consegue tirar fotos incríveis graças ao seu sensor.
Mesmo em boas condições de iluminação natural o aparelho tirou fotos que estão “na média” até mesmo de outros aparelhos mais baratos como o Galaxy S III Mini, ou até mesmo o Razr D1 que já citei ali em cima. O foco automático do celular desaponta de vez em quando e é sempre bom verificar após tirar a foto se ela ficou como você esperava. Em condições mais baixas de luminosidade, como você já pode esperar, a qualidade das fotos é insatisfatória. As fotos tiradas em HDR melhoram um pouco a qualidade geral.


Me decepcionei bastante com a câmera, principalmente pelo fato de destacarem os treze megapixels, que no final, não fazem a mínima diferença.

Bateria

SS Optimus G 2 Review LG Optimus G

O Optimus G também peca um tanto na bateria, infelizmente. Em um dia de uso intenso o aparelho me deixou na mão, apenar com o uso do 3G, já que infelizmente não pude usar de um dos recursos mais interessantes do dispositivo, que é a conectividade LTE 4G, depois de 7 horas de uso mais pesado ele já estava com apenas 20% de bateria. Em dias mais tranquilos, onde procurei não usar tanto o 3G a bateria dele chegou a durar 13 horas, bem abaixo da média oferecida pelos maiores concorrentes. Um ponto interessante dele, é que ao esquentar mais, automaticamente ele diminui o brilho da tela, evitando o consumo excessivo e o superaquecimento, apesar de válido, pode ser irritante para alguns usuários.

Desempenho geral e sistema

O aparelho além de ter um belíssimo design, possui uma tela com boa resolução e cores bem vivas, mesmo de baixo do sol é possível visualizar o conteúdo da tela sem nenhum problema. Além disso, o processador quad-core do aparelho faz bonito, assim como esperava. Achei o desempenho dele bem semelhante ao do Nexus 4, porém nos testes de benchmark que realizei pelo Quadrant ele obteve 7699 pontos, enquanto o Nexus ficou com 4800 pontos. Claro que são apenas números que nem sempre significam um real desempenho, mas ainda assim o Optimus G leva uma grande vantagem e é bem fluído, dá gosto de mexer no aparelho.

SS Optimus G 6 Review LG Optimus G

A tela de bloqueio dele apresenta um efeito padrão bem bacana, ao desbloquear vai se abrindo uma gora até chegarmos a tela inicial dele. Podemos desativar o recurso ou mudar a animação. O sistema dele é modificado com a interface própria da LG, particularmente não gostei do visual, os ícones são bem quadrados, o layout das mensagens SMS não são bonitos, apesar de existirem vários temas disponíveis. Até a fonte padrão do Android foi substituída. Felizmente esses são problemas que podemos resolver ao instalar um launcher.
Entretanto uma modificação bem vinda fica na barra de notificações, ao abri-la veremos algumas configurações rápidas, como ativar e desativar o pacote de daos, Wi-Fi, NFC, Bluetooth, entre tantos outros que você pode selecionar a ordem. A primeira função exibida nessa barra é o QuickMemo, que permite que você faça anotações usando a caneta stylus que acompanha o aparelho. Ainda na barra de notificações temos os aplicativos QSlide, que são aplicativos básicos como o navegador, reprodutor de vídeos, notas, calendário e calculadora que abrem numa espécie de pop-up, você pode definir a transparência e posição deles na tela, o objetivo é poder executar algumas tarefas sem sair do app em que você está. Por último temos o controle do brilho na barra de notificações. A única desvantagem aqui é que perdemos um bom espaço da barra de notificações.

O Google Now também está presente no Optimus G, assim como em todos os aparelhos com Jelly Bean, porém aqui achei que ele ficou um tanto quanto escondido. Você pode acessá-lo através do menu multitarefa, que é ativado quando você aperta e segura o botão “Home”, um pequeno ícone com a logo da Google será exibido na parte inferior.
O reprodutor de áudio dele funciona muito bem e tem uma interface agradável, através dele você pode rapidamente pesquisar pelo clipe da música no YouTube, além de poder ativar o recurso Dolby Mobile (só funciona quando conectado aos fones de ouvido), os alto-falante são altos e não distorcem o som. Aproveitando, os fones de ouvido do Optimus G, chamados QuadBeats, possui um visual bem bacana e dá a impressão de ser um baita fone, e a qualidade é boa, mas o som não me pareceu tão confortável quanto outros fones que já testei, não é exatamente um ponto negativo, porém pela aparência você espera mais dele.



O teclado nativo não me agradou, logo que comecei a usar tratei de instalar o SwiftKey Flow, o navegador padrão também não é muito interessante, mas o Chrome já vem instalado junto como uma ótima opção, existem vários jogos (para testes) e aplicativos pré-instalados no dispositivo, grande parte deles bem inútil, um exemplo é o app do Orkut.

Preço

O preço sugerido do Optimus G é alto, ele custa R$ 1.999,00, mas ainda assim é possível encontrá-lo por um preço mais interessante pagando a vista no boleto, entre R$ 1.650,00 a 1.750,00, isto é, em grandes lojas.

Pontos Positivos

Tela muito bonita e com cores vivas
Desempenho ótimo, um dos aparelhos mais rápidos atualmente
Design, belíssimo aparelho

Pontos Negativos

Bateria, dura pouco
Câmera, tira fotos com qualidade abaixo do esperado
Sistema, com muitas customizações desnecessárias

Conclusão e Notas

O LG Optimus G é um aparelho que impressiona em alguns pontos como a tela, o design, armazenamento intero e o desempenho, porém peca em alguns pontos onde smartphone nenhum pode falhar, como a câmera e a bateria. Além disso, ele foi lançado um pouco atrasado por aqui, o dispositivo foi lançado agosto de 2012, apenas 8 meses depois que ele chegou ao Brasil, ainda assim com um preço bem elevado. O grande problema é que a própria LG possui um aparelho a altura, o Nexus 4 que custa 500 reais a menos, possui Android puro e só perde por não ter conexão 4G e apenas 16 GB para armazenamento interno, como escrevi em meu review é um dos melhores aparelhos que já usei e possui um ótimo custo-benefício.
Existem outros concorrentes fortes, como o Samsung Galaxy S4 com todo o seu poder de processamento e o Lumia 920 com a vantagem da elevada qualidade das fotos capturadas com sua câmera. No momento eu não recomendaria a aquisição do aparelho.
Câmera = Nota 7
Bateria = Nota 6
Velocidade = Nota 10
Sistema = Nota 7
Preço = Nota 7
Avaliação = Nota 7,2 de 10.

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 http://www.portaltech.blog.br/reviews/lg-optimus-g/

18 de junho de 2013

Microsoft usou PC’s para demonstrar nova Xbox One?

Escrito por João Fernandes a 17 junho 2013
A Microsoft está novamente envolvida em mais uma polémica. Desta vez a situação está relacionada com a demonstração efetuada da nova consola Xbox One durante a E3.
Segundo consta, a demonstração da nova consola terá acontecido recorrendo a computadores com o Windows 7, ou seja, usou-se computadores “vulgares” para simular a utilização da consola.


A “burla” está registada em fotografia e, ao que parece, os equipamentos usados na demonstração possuíam o Windows 7 e, alegadamente, placas gráficas nVidia Geforce 700, estando escondidos por baixo dos ecrãs usados na demonstração.
As fotografias foram publicadas pelo site CinemaBlend que revelam um técnico a colocar novamente operacional um PC depois destes ter bloqueado.
Perante isto ficam desde já algumas questões no ar, pois a nova Xbox One será baseada com processadores gráficos da AMD e a demonstração terá sido com placas nVidia, situação que pode representar algumas diferenças (ou não) tanto no desempenho como na qualidade gráfica que a nova consola poderá apresentar.
Alem desta questão, o sistema operativo poderá também influenciar o desempenho, pois a demonstração terá sido feita com sistemas Windows 7 e a nova Xbox terá como base um sistema operativo Windows 8…
Por agora ficam as imagens sendo que até à data a Microsoft não quis comentar…Fica assim ao critério de cada um acreditar nesta nova polémica que promete agitar as redes sociais…



http://wintech.pt/29-wintech-gaming/xbox/14539-microsoft-usou-pc-s-para-demonstrar-nova-xbox-one